terça-feira, 30 de junho de 2009

FLAMENCO

Vermelho fogo…
Vermelho paixão...
Vermelho intenso...
Sedução... Emoção...
FLAMENCO, a dança da alma!!!




O Café do Próximo


Foi em Praga, na República Tcheca, que surgiu o hábito do "café pendente". Tudo começou com o personagem de um livro. Ele entra num bar, toma um café e, quando vem a conta, paga dois, explicando pra garçonete: "Pago o meu e deixo um pendente". Inaugurou-se assim o costume de se deixar pagos dois, para o caso de surgir alguém sem trocado para um cafezinho. A Livraria Argumento, do Rio, que tem em suas dependências o charmoso Café Severino, adotou esse esquema, rebatizando-o de "café do próximo". Colocou um quadro-negro na entrada e ali vai anotando todos os cafés pendentes do dia, aqueles que já foram pagos. Às vezes tem dois, às vezes três, às vezes nenhum. Quem chega sem grana e vê ali no quadro que há um café pendente, pode pedi-lo sem constrangimento. Quando voltar outro dia, com dinheiro, poderá, se quiser, pagar dois e retribuir a gentileza para o próximo desprevenido. E assim mantém-se a corrente e ninguém fica sem café.

Num país como o nosso, com tanta gente passando dificuldades e com governantes tão desinteressados no bem-estar social, esta história me pareceu quase uma parábola.Num cantinho do Rio de Janeiro, uns pagam os cafés dos outros, colocando em prática o tal "fazer o bem sem olhar a quem". Claro que é apenas um charme que a livraria oferece, sem pretensões de mudar o mundo, mas eu fico pensando que este tipo de mentalidade poderia ser mais propagada entre nós. Imagine se a moda pega em açougues, mercados, cinemas. Você compra seis salsichões e paga sete, deixando um pendente.Você faz as compras no mercado e deixa dois quilos de arroz pendentes. Vai ao cinema e, em vez de comprar uma entrada, compra duas. Em todos os estabelecimentos comerciais do país, haveria um quadro-negro avisando as pendências destinadas ao próximo. Não soluciona nada, mas é simpático. Tá bom, eu sei, posso até ver a confusão. Uns não iriam topar deixar pago nem um copo d'água para estes "vagabundos que não trabalham". Alguns comerciantes rejeitariam a proposta sob o argumento de que "meu estabelecimento vai ficar cheio de mendigos".

Realmente, talvez não seja uma boa idéia para ganhar as ruas, ao menos não num país onde a carência é tanta, a falta de segurança é tanta, a desordem é tanta, e a malandragem nem se fala. Melhor deixar o "café do próximo" como um charme a mais dentro de uma livraria carioca. Mas de uma coisa não tenho dúvida: este exemplo pequeníssimo de boa vontade terá que um dia ser ampliado por todos nós. Vai ter uma hora em que a gente vai ter que parar de blablablá e fazer alguma coisa de fato. Ou a gente estende a mão pro tal do próximo, ou o próximo vai continuar exigindo o dele com uma faca apontada pra nossa garganta. Esperar alguma atitude vinda de Brasília? Aqueles não são os próximos, aqueles são os cada vez mais distantes. Deles não esperemos nada. Ou a sociedade se mexe e estabelece novas formas de convívio social, com idéias simples, mas operacionais, ou o café do próximo vai nos custar cada vez mais caro.

Martha Medeiros

Mais uma crônica inteligente e instigante da Martha. A cafeína, como sabemos, é um dos melhores estimulantes para o cérebro, ajuda as idéias fluírem, despertando as mais originais e revolucionárias. Da próxima vez que for ao Rio, com certeza, terei que conhecer o Café Severino, localizado na Livraria Argumento. Por enquanto, vou curtindo o cafezinho da Livraria Cultura, no nosso charmoso Paço Alfândega.

Um brinde à reflexão e às grandes idéias, claro, com uma deliciosa xícara de café!!! ;D


domingo, 28 de junho de 2009

A morte das nossas crianças- Michael Jackson-25/06/2009

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A morte de Michael Jackson me “puxou” um tema que me instiga muito como pessoa, como psicólogo, como criança, como adulto. O que foi feito das nossas crianças internas ?? O que tem sido a vida das crianças ao redor do planeta? As crianças dos seres humanos têm sido abusadas desde o início dos tempos; talvez até por isso uma das frases de Cristo : “Vinde à mim as criancinhas”, ou como dizia o mestre Rajneesh (hoje, Osho): “ As crianças ainda trazem o cheiro de Deus”, me levam a pensar que, é a divindade que tem sido abusada, é a criação no seu mais pleno vigor é que tem sido violentada.

Muitos conhecem a história de Michael Jackson, vindo de uma família pobre de 9 filhos, um pai que gerenciava a carreira dos filhos e as declarações tanto de Michael quanto de Janet, sua irmã, sobre esse pai, acerca de abusos, exigências árduas de performance dos filhos, uma empreitada pelo sucesso, dinheiro e muita fama. E o país de origem e de morada? O outro pai- o Tio Sam- grande “abusador”, o berço do capitalismo, do dinheiro, do show business. Daí percebe-se nessa criança violentada, dessa criança exigida, tirada de si mesma, uma briga de foice com a própria identidade, com a própria negritude, um nariz africano que deveria ser transformado num nariz caucasiano. Um adulto de rosto monstruoso, riquíssimo, famoso e querido em todos os cantos do planeta, que atraía multidões mas a ausência de si mesmo e o vazio interno eram de uma imensidão, proporcionais á sua fama. Uma carência que era um “saco sem fundo”.

Ás vezes, quando morre alguém mais velho, sempre penso nos amigos e contemporâneos dessa pessoa e como deve “mexer” quando se perde um “ colega de época”. Isso agora aconteceu conosco, um contemporâneo se foi....Michael era dois mais novo que eu, ele de 1958, eu de 1956. Um artista irrepreensível, talento transbordante, um corpo dançante e ágil, uma voz linda; “Ben”, cantada por ele vai ser fundo musical para o resto da minha VIDA.

Há indicativos que Michael morreu depois de mais uma dose de Demerol, um narcótico, um analgésico (algia é dor), medicação do qual ele era dependente, porque ele precisava amaciar a dor constante, a dor de não poder ser ele mesmo; a dor da criança massacrada, da criança amadurecida à força, da criança tirada da sua própria infância. Uma infância que ele tentava resgatar de forma folclórica, comprando com a “dinheirama” que ele possuía, parques da “Terra do São Nunca” – porque há coisas que nunca voltam- e uma busca para se tornar Peter Pan, aquele que nunca cresce e nem envelhece e a fixação de ter a cara da Diana Ross. Tudo isso numa tentativa alucinada de resgatar a própria criança interna, de resgatar a inocência; de ter uma identidade; a nossa maior dor é a sensação/percepção de que desconectamos de nossa criança interna, com o nosso fio da meada. É aquela ponta do durex que sumiu e nessa busca enfiamos até os dentes para reencontrá-la.

Nesse ano de 2009 eu completo trinta anos de formado; e todo esse tempo, acolhendo pessoas que compartilham suas histórias de vida comigo e baseado nas minhas próprias dores existenciais, eu aprendi que a maior BENÇÃO de um ser humano é ser o que se é genuinamente.Ser e ter a si mesmo do jeito que a grande criação projetou, concebeu e criou é o MÁXIMO. É o meu grande sonho e busca de consumo. Sinto que o Michael, nosso querido contemporâneo, também buscava loucamente isso.

Todos nós... A morte desse astro pop, penso, nos levará muito a pensar o que temos feito com nossas crianças. Como nós, adultos tratamos nossa criança interna, de como fomos abusados, tirados de nossas rotas divinas e o que temos feito para nos resgatar, para restaurar nossa originalidade. É necessário inclusive que ampliemos nosso conceito de abuso. Hoje, nessa contemporaneidade, muitas crianças são abusadas de outras formas; como falta de limites, falta de contato com a natureza, excessiva ligações com shoppings, jogos eletrônicos, comidas vagabundas, famílias disfuncionais que impregnam essa criança de falta de afeto, simplicidade, respeito e amor: REFERÊNCIA SADIA.

Michael se foi num dia 25 de junho, em pleno signo de Câncer, o signo da casa, da família, do aconchego, da mãe/pai, do ninho. Que sua alma cansada dessa busca de si, do ninho, da simplicidade que o mundo popstar não conhece, encontre nos braços do grande Criador um colo.

Uma música brasileira linda do Gil-canceriano de 26 de Junho-, que Zizi gravou lindamente, me vem para ninar esse momento: “Ah! Meu amigo, meu herói , oh como dói saber que a ti também corrói a dor da solidão. A força do universo não te deixará, o lume das estrelas te alumiará, na casa do meu coração, pequeno , no canto do seu coração, menino. No canto do meu coração espero, agasallhar-te a ilusão. Oh, meu amigo, meu herói

De todo meu coração, eu desejo e aspiro que reencontrar consigo mesmo não seja uma ilusão.

Um beijo, Michael!!!!

Hercoles Jaci-Psicólogo clínico-Belo Horizonte-MG (hercoles@uai.com.br)

Apesar de tudo, não entro no mérito do comportamento do homem, fica o reconhecimento ao artista, cuja história, em algum momento no espaço e no tempo, também se entrelaçou com a nossa. Minha adolescência tem muitas e boas recordações do astro que encantava ao deslizar no palco como ninguém. Não só a pobreza e o anonimato, vivenciar o sucesso e a fama também é uma provação e tanto, e pode vir acompanhada de muitas dores e tristezas. Poucos são os astros que atingem a fama sem perder a serenidade. As palavras do Dr. Hercoles foram perfeitas. Uma ótima reflexão!

- Claudia Coutinho -

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Todos Precisamos de um Amante!

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Muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não têm, e as que tinham e perderam. Geralmente são essas últimas as que vêem ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro ou as mais diversas dores.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
"Depressão", além da inevitável receita do anti-depressivo do momento. Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que elas não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que elas precisam de um AMANTE!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas?!" Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Àquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
AMANTE é "aquilo que nos apaixona".
É o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso AMANTE é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Podemos encontrar o nosso amante em nosso parceiro, que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto...
Enfim, é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "ir levando".
E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo e se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã.
Por favor, não se contente com "ir levando"; procure um amante, seja também um amante e um protagonista da SUA VIDA...
Acredite: o trágico não é morrer; afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver; por isso, e sem mais delongas, procure um amante ...
"PARA SE ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA".
- Dr. Jorge Bucay - PSICÓLOGO - tradução do original "Hay que buscarse un Amante"

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Energias Renováveis


Energias renováveis, este assunto está em alta.
Pensando bem, nós somos pura energia.... altamente renovável!!!
A
cada banho...
Cada sono revigorante...
Cada cálice de vinho...
Cada caminhada...
Cada beijo...
Cada abraço...
Cada conquista...
Cada refeição saborosa...
Cada “eu te amo” que ouvimos...
Cada “eu te amo” que falamos...
Cada paisagem...
Cada banho de chuva...
Cada noite bem acompanhado...
Cada desabafo...
Cada música...
Cada pulo...
E por falar em pulo...



Eu amo o desempenho desses rapazes!
Eles são movimento... graciosidade... vitalidade... vida!

Fim de semana ... duas opções: relaxar ou renovar suas energias. Qual você prefere? ;D

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Medo


 
MEDO,
INQUIETANTE, NECESSÁRIO, VITAL!
Quando em suas águas ousamos mergulhar...
ah, quantas respostas em suas entrelinhas...
quantos fragmentos de nós mesmos!
MEDO...
Numa hora nos detém, em outra nos impulsiona.
Medo de calar, medo de falar, medo de não ter nada a dizer;
medo da agitação diária, da quietude da noite;
medo da multidão, da solidão;
medo da monotonia, da mudança;
medo do calor intenso, do frio devastador;
medo do barulho que nos atormenta, do silêncio que desperta sons estranhos.
MEDO...
do desconhecido? Como, se ainda não o experimentamos???
Talvez, da expectativa de reviver dores já sentidas.
Medo de ousar, de experimentar.
MEDO...
Sensação incômoda, que não deve ser evitada.
Existe para ser trabalhada, compreendida, transformada.
Medo do escuro, medo da morte, medos da vida!.
Múltiplas formas.
Os artistas o transformam em romances,
em obras cinematográficas,
em quadros extraordinários,
em melodias encantadoras.
MEDO...
o local onde passado, presente e futuro se encontram.
O começo de tudo, onde você está desfeito,
aguardando a compreensão que o transformará íntegro, inteiro!
MEDO,
INQUIETANTE, NECESSÁRIO, VITAL!
E você, qual o seu medo?


- Claudia Coutinho


A imagem é do Grupo “Burn your Fears”, cuja proposta interessante e transformadora é convidar-nos a limpar a alma através do fogo. Ou seja, relacionar numa folha de papel os três maiores receios que nos afligem, queimá-la, e, em seguida, expressá-los em imagens/fotos compartilhadas através da rede flickr.com. O importante é que não precisamos ser um piromaníaco para destruir os medos, isso pode ser feito com o uso do nosso lado criativo. Afinal, admitir e expressá-los é o primeiro passo para vencê-los. Como confidenciou Stephen King, o grande mestre do suspense, a inspiração para suas obras vem do medo do escuro. Ainda hoje o autor mantém a luz de seu quarto acesa durante a noite. ;D

Burn your fears Group: http://www.flickr.com/groups/59974096@N00/

terça-feira, 23 de junho de 2009

Intenso!




Intenso...
A mistura de cores sobre a tela, antes de definir formas e contornos;
fechar os olhos e sentir a brisa do mar;
mirar o sol a olho nu;
o beijo inesperado;
as cores e a vida que os alpinistas emprestam às montanhas geladas;
o vermelho intenso das flores em contraste com o verde das folhas;
os acordes de um piano;
o solo de um violão;
o brilho da luz em meio a escuridão
;
a paixão de ontem, de hoje e de sempre...





Os momentos mais intensos são os mais simples, crus e destituídos de artifícios.
- Claudia Coutinho -

"Qual é a Tua Obra?" (Você já se perguntou?)



O livro é um convite à reflexão sobre questões como gestão, liderança e ética; desafios do ambiente corporativo, principalmente quando consideramos os aspectos dos relacionamentos, do comportamento das pessoas em relação às outras.

Apesar dos avanços tecnológicos e do fácil acesso às informações, que deveriam nos proporcionar melhorias na qualidade de vida, o mundo contemporâneo vem nos impondo um ritmo competitivo e, conseqüentemente, cada vez mais acelerado, numa busca frenética e interminável. Não sem razão, isso vem gerando sentimentos de angústia nas pessoas, levando-as a se questionar sobre o que estão fazendo com suas vidas, por que e qual o verdadeiro significado de tudo isso.

As incertezas geram uma sensação de vazio interior. Há uma grande crise permeando o conjunto da vida social em suas diversas áreas: trabalho, família, conflitos de gerações, papel da escola, etc. O momento é de transição e, como sempre ocorreu na história da humanidade, há um forte questionamento dos valores vigentes. O conceito materialista da aquisição, do consumo, do status social, que nos “escraviza” e torna-nos cada vez mais comprometidos com horas de trabalho, vem cedendo lugar a necessidade de um objetivo maior, do sentido de realização pelo desenvolvimento de uma obra que vai além do fardo que se carrega diariamente.

O autor resgata períodos da história para demonstrar brilhantemente a origem de certos comportamentos em relação ao trabalho e a associação deste como um castigo, um fardo ou uma provação. Partindo da formação da sociedade greco-romana, cujo crescimento e exuberância foram sustentados pelo trabalho escravo; passando pelo mundo medieval, onde a relação de escravidão foi substituída pela servidão e, por fim, o mundo capitalista europeu, caracterizado pela “exportação” do trabalho escravo para fora da Europa, na época colonialista. Nesse modelo, as colônias, assim como o Brasil, foram construídas sob a lógica da exploração do outro. Na seqüência, apresenta a visão da filosofia grega em relação ao trabalho, na qual a dignidade é definida como a capacidade de dedicar-se ao pensamento e não as obras manuais.

Esses períodos representam a base da sociedade ocidental, na qual a nobreza está em ser senhor e o servo deve ser sempre submisso. No Brasil, esses conceitos ainda são muito fortes, pois, o trabalho manual ainda é considerado como tarefa de inferiores.


O período de transição que ora atravessamos requer o resgate do senso de coletividade, de humildade, de ética e de respeito ao próximo. Reconhecer que nós somos uma obra inacabada e que só se completa no exercício da convivência com as outras pessoas. O aprendizado deve ser uma constante, afinal, não sabemos tudo e, por isso, dependemos de outras pessoas para o nosso desenvolvimento. Quando reconhecemos e admitimos nossas dúvidas, estamos nos permitindo evoluir, buscar novos conhecimentos, arriscar mais e vencer nossos limites através de acertos e de erros, os quais devem ser corrigidos e não punidos.
Na construção de nossos conceitos, valores e ideais, devemos sempre considerar o ambiente que nos cerca, extrair o máximo de informações e compreensão, pois, a única certeza que temos é de que o mundo e o outro existem além do que nossa vista alcança.
- Claudia Coutinho -

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pare!



Pare...
feche os olhos...
permita-se não fazer nada, apenas...
sentir...
sua respiração...
o silêncio...
aquela melodia que chega de mansinho...
as batidas do seu coração...
o pulsar das suas veias.
Por alguns minutos...
pare...
não se cobre...
não questione...
não queira saber a resposta para todas as coisas.
Mantenha seus músculos imóveis...
Ative os sentidos, os sentimentos, as emoções...
Percebeu?
É você que vem chegando, de mansinho.
Pare para perceber-se...
pare para entender os outros...
a sintonia de tudo o que lhe cerca.
Só não pare de sonhar,
o mundo precisa de você!
- Claudia Coutinho -


domingo, 21 de junho de 2009

Maceió


Aqui nasci,
aqui cresci,
aqui aprendi o que é amar.
Aqui conheci o mar
e compreendi que azul
é mais que uma cor...
é sol, é mar, é imensidão.
Aqui a alegria é azul,
a esperança é índigo,
a liberdade é turquesa
e a tarde, tal qual caleidoscópio,
reflete luz em tons azuis.
Aqui renasço,
recarrego-me,
energizo-me.
Bem aqui,
guardada na memória,
acalentada no coração,
Maceió,
minha cidade azul mar.

- Claudia Coutinho -

Recursos Renováveis


 
Eles representam cerca de 20% do suprimento total de energia no mundo. São eternos, podem crescer novamente numa vida ou utilizados sem esgotar os recursos. São infinitos, podem ser refeitos para muitas gerações, na medida em que as coisas que eles necessitam para crescer não sejam finitas. Com criatividade e imaginação, podem se transformar em objetos de arte coloridos, requintados, funcionais, belos!!! Eles são os Recursos Renováveis, um show de estética e carinho ao meio ambiente...
Renovar a nós mesmos também é uma grande idéia!!!
;D

sábado, 20 de junho de 2009

Sem Palavras!

Sem palavras ...
apenas o silêncio e a canção
que toca o coração!

 

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Freakonomics


Durante a época da faculdade, nunca me conformei com alguns procedimentos. Por exemplo, pagar as disciplinas de Cálculo na Cadeira de Engenharia. Resolvíamos imensos problemas através das fantásticas derivadas e integrais, entretanto, economicamente falando, não ligávamos nada a coisa nenhuma. Mais, tarde, num lampejo de lucidez, os autores começaram a desenvolver livros de cálculo aplicado à economia e à administração. As coisas começavam a fazer sentido. Hoje, felizmente, os autores estão indo além. Estudam e interpretam a economia com profunda humanidade, buscando no comportamento e na psicologia as respostas para os fatos, afinal, Economia é uma Ciência Humana. Sua interpretação requer recursos que vão além das aplicações técnicas e ferramentas matemáticas. Essa é a proposta de Freakonomics, um livro de leitura deliciosa e questionamentos revigorantes. É isso mesmo, um livro delicioso de economia! Dá para acreditar? Só conferindo para ver. Abraços de uma economista feliz com os novos pensamentos.
- Claudia Coutinho -

Pensar diferente é a saída...



Quando nos atrevemos a pensar diferente,
ampliamos nossa capacidade de transformação,
a clareza de possibilidades vence o impossível.
Incomodamos, enfrentamos resistências, mas,
cada dificuldade é um estímulo frente à certeza de que estamos
evoluindo, de que nossa mente está se expandindo.
Quando nos atrevemos a pensar diferente,

dizemos ao mundo que somos únicos!
- Claudia Coutinho -


Adoro esta idéia!
;D

Atreva-se a ser feliz!!!




"Toda alma humana oscila entre dois hemisférios, um de luz outro de trevas, por trás de ambos imperam eternas: necessidade e vontade."
- Thomas Carlyle

Às vezes nossas ações precisam ser enquadradas em algum contexto. O importante é manter a mente e o coração livres, pois, em outro momento, a preservação da felicidade dependerá da sua capacidade e coragem para quebrar as regras.
- Claudia Coutinho -

Vencer nossas limitações é o nosso grande desafio!
;D