segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Discurso de Oscar Arias



Palavras do Presidente Oscar Arias da Costa Rica na Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, 18 de abril de 2009.
"Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e latino-americanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América é para pedir-lhe coisas ou para reclamar coisas. Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros. Não creio que isso seja de todo justo. Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes de que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país.
Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres. Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade. Há também uma diferença muito grande.
Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos. Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal.
Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que a da Coréia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura, em questão de 35 a 40 anos, é um país com $40.000 de renda anual por habitante. Bem, algo nós fizemos mal, os latino-americanos. Que fizemos errado?
Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal. Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos. Essa é a escolaridade média da América Latina e não é o caso da maioria dos países asiáticos. Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, similar a dos europeus. De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só um termina esse nível secundário.
Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada mil, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10. Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países. Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos.
Em 1950, cada cidadão norte-americano era quatro vezes mais rico que um cidadão latino-americano. Hoje em dia, um cidadão norte-americano é 10, 15 ou 20 vezes mais rico que um latino-americano. Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa. No meu pronunciamento desta manhã, referi-me a um fato que para mim é grotesco e que somente demonstra que o sistema de valores do século XX, que parece ser o que estamos pondo em prática também no século XXI, é um sistema de valores equivocado.
Porque não pode ser que o mundo rico dedique 100.000 milhões de dólares para aliviar a pobreza dos 80% da população do mundo "num planeta que tem 2.500 milhões de seres humanos com uma renda de $2 por dia" e que gaste 13 vezes mais ($1.300.000.000.000) em armas e soldados. *Como disse esta manhã, não pode ser que a América Latina gaste $50.000* milhões em armas e soldados.
Eu me pergunto: quem é o nosso inimigo? Nosso inimigo, presidente Correa, desta desigualdade que o Sr. aponta com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo; é que não gastamos na saúde de nosso povo; que não criamos a infra-estruturar necessária, os caminhos, as estradas, os portos, os aeroportos; que não estamos dedicando os recursos necessários para deter a degradação do meio ambiente; é a desigualdade que temos que nos envergonhar realmente; é produto, entre muitas outras coisas, certamente, de que não estamos educando nossos filhos e nossas filhas. Vá alguém a uma universidade latino-americana e parece no entanto que estamos nos sessenta, setenta ou oitenta.
Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou. Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente pensante, que todos os economistas, que todos os historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos asiáticos não dos latino-americanos. E eu, lamentavelmente, concordo com eles.
Porque enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*.
Para só citar um exemplo, recordemos que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha: "Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos". E se Mao estivesse vivo, teria morrido de novo quando disse que "a verdade é que enriquecer é glorioso".
E enquanto os chineses fazem isso, e desde 1979 até hoje crescem a 11%, 12% ou 13%, e tiraram 300 milhões de habitantes da pobreza, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo atrás. A boa notícia é que isto Deng Xiaoping o conseguiu quando tinha 74 anos. Olhando em volta, queridos presidentes, não vejo ninguém que esteja perto dos 74 anos. Por isso só lhes peço que não esperemos completá-los para fazer as mudanças que temos que fazer.
Muchas gracias."
Terceirizar culpa para encobrir a própria incompetência é fácil, conveniente e, de quebra, favorece enganar, escandalosamente, o povo. Tiro o chapéu para o Sr. Oscar Arias. As observações são muito pertinentes. Resultados diferentes pressupõem atitudes diferentes.
Claudia.

domingo, 30 de agosto de 2009

A Arte do Mangá

Adoro a arte dos Mangás. Seus traços são perfeitos, as expressões quase que reais e as curvas femininas nas mãos desses artistas, uma perfeição. São feitos para todos os gostos e contam todos os tipos de histórias, sejam elas para crianças, jovens ou adultos. Um show de criatividade!

SHI, por William Tucci...


Boa noite!

Claudia.


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Um convite à instrospecção, por Natália Franco

Foto tirada na praia de Ponta Verde/Maceió, por Natália Franco. Segundo a fotógrafa, a foto, batizada como "Um convite à introspecção", está crua, ou seja, sem edições adicionais, exceto a assinatura da autora. Sendo filha dessa terra e conhecedora de suas belezas naturais, sei da veracidade da afirmação de Natália.

A beleza da imagem acabou por ser premiada no 6º concurso, tema "Imagens Noturnas" da comunidade BemFlickrBemBrasil.

Para explorar a galeria de imagens da autora acesse: http://www.flickr.com/photos/nataliafranco/3348068944/

Ai que saudades do azul desse mar e dos coqueirais!



Claudia.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Wappa: Adeus vouchers de táxi!


Estou cansada de ouvir falar em problemas, escândalos políticos e anomalias sociais. Essa onda de masoquismo coletivo, não sei se por falta de assunto ou de criatividade, que vem transformando nossos meios de comunicação, com raras exceções, num lugar comum e insuportável. Gosto mesmo é de saber o que há de novo, conhecer gente que faz e descobrir quais as soluções disponíveis no mercado.
Hoje, abro um espaço para divulgar a grande idéia da empresa Wappa, cujo serviço, dentre outros, é facilitar o pagamento e a gestão das despesas com táxi, de forma simples, inovadora e enxuta. A metodologia é simples: em vez de utilizar vouchers, os funcionários das empresas, munidos de uma senha, pagam a corrida mediante o envio de um torpedo. A Wappa reúne os torpedos, consolida as despesas e manda uma conta única às empresas clientes – em seguida paga às centrais de transporte.
As movimentações podem ser monitoradas através de Relatórios Gerenciais, contendo informações sobre valor, trajeto, data, horário e quilometragem de cada corrida. Há ainda a possibilidade de alocar um limite mensal para utilização por colaborador, cujos pagamentos das corridas são efetuados por celular e imediatamente disponibilizados, via WEB, permitindo o acompanhamento e controle em tempo real.

São 75 centrais de rádio táxi, distribuídas em vários estados do País:


Para mais informações e simulação do serviço acesse o site http://www.wappa.com.br/

Um grande abraço,
Claudia.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O Futuro do Trabalho

Esqueça os escritórios, os salários fixos e a aposentadoria. Em 2020, você trabalhará em casa, seu chefe terá menos de 30 anos e será uma mulher.


Admita: você também não gosta de trabalhar. Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes, tomando café ruim, sentado em uma cadeira desconfortável e usando um computador velho certamente não faz parte do sonho de infância de ninguém. Admita. E não se sinta culpado. Nossos ancestrais - que nem conheciam as torturas de um escritório - também não eram muito chegados a essa história de trabalho.

Para gregos e romanos, colocar a mão na massa era considerada tarefa das classes inferiores e escravos. Domenico de Masi, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma e autor do livro O Ócio Criativo, que defende uma abordagem mais lúdica do trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as religiões: em nenhuma delas se trabalha no Paraíso. "Tenha o Paraíso sido criado por Deus, tenha sido inventado pelos homens, se o trabalho fosse um valor positivo, no Paraíso se trabalharia", afirma. Ou seja, alguma coisa está errada, e não é de hoje.

Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em vez de grandes conglo-merados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a bus-ca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. "Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos?", diz o filósofo e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The Pleasures and Sorrows of Works (Os prazeres e as dores do trabalho).


Para começar, esqueça essa história de emprego. Em dez anos, emprego será uma palavra cami-nhando para o desuso. O mundo estará mais veloz, interligado e com organizações diferentes das nossas. Novas tecnologias vão ampliar ainda mais a possibilidade de trabalhar ao redor do globo, em qualquer horário. Hierarquias flexíveis irão surgir para acompanhar o poder descentralizado das redes de produção. Será a era do trabalho freelance, colaborativo e, de certa forma, inseguro. Também será o tempo de mais conforto, cuidado com a natureza e criatividade.

A globalização e os avanços tecnológicos (alguns deles já estão disponíveis hoje) vão tornar tudo isso possível. E uma nova geração que vai chegar ao comando das empresas, com uma presença feminina cada vez maior, vai colocar em xeque antigos dogmas. Para que as empresas vão pedir nossa presença física durante oito horas por dia se podem nos contatar por videoconferência a qual-quer instante? Para que trabalhar com clientes ou fornecedores apenas do seu país se você pode negociar sem dificuldades com o mundo inteiro? Imagine as possibilidades e verá que o mercado de trabalho vai ser bem diferente em 2020. O emprego vai acabar. Vamos ter que nos adaptar. Mas o que vai surgir no lugar dele é mais racional, moderno e, se tudo der certo, mais prazeroso.

Fonte: Revista Galileu - julho/2008

O texto desperta o repensar sobre as metodologias e relacionamentos atuais. Não tenho dúvidas que o caminho será esse. Por resistência, muitas organizações perecerão, outras continuarão a existir, mas com um perfil totalmente diferente do que conhecemos hoje. Conseguir vantagens competitivas numa sociedade digital exige métodos, procedimentos e, principalmente, postura totalmente diferentes dos atualmente vigentes.



O tema me lembrou a Goldcorp, empresa canadense de mineração de ouro, cujo case foi tratado na obra "Wikinomics - Como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio", de autoria de Don Tapscott e Anthony D. Williams, Ed. Nova Fronteira.
Com o esgotamento das reservas mineradoras, a organização quase chegou à falência. Na década de 90, Rob McEwen assumiu o cargo de CEO da empresa. Não bastasse os enormes problemas, o mesmo não era necessariamente um dos maiores conhecedores do ramo. Mas, por ironia, talvez essa tenha sido exatamente a característica que mudou os rumos dos negócios. À época, ele assistiu a uma palestra no Massachusetts Institute of Technology (MIT) sobre como o Linux surgiu, é mantido e atualizado. Na indústria da mineração, informações geológicas são os segredos mais importantes, estratégicos e bem guardados de uma companhia. Entretanto, McEwen ousou quebrar as regras e colocou todos os dados da companhia disponíveis no site da Goldcorp, e lançou um desafio para quem achasse os melhores métodos e as melhores reservas de ouro nas minas da empresa, oferecendo uma recompensa de US$ 575.000.
Em algumas semanas, uma quantidade imensa de idéias foi submetida, vinda de estudantes, consultores, matemáticos e militares. Profissionais das mais variadas especializações, utilizando recursos e ferramentas ainda não testados pela renomada equipe de geólogos da organização. Os ganhadores identificaram 110 possibilidades, 50% a mais do que os especialistas da própria companhia, alcançando a incrível quantia de 8 milhões de onças de ouro encontradas. A empresa passou de um valor de mercado de US$ 100 milhões para US$ 9 bilhões e estabeleceu uma das instalações mais inovadoras e lucrativas dessa indústria, ainda conservadora.




A grande lição que precisamos aprender é que "a empresa deve olhar para fora da sua organização para desenvolver novas idéias e definir sua direção estratégica."
Ou seja, tal qual a campanha da Apple há alguns anos: "Think Different!". É exatamente isso, precisamos pensar diferente.

Um grande abraço,
Claudia.

domingo, 23 de agosto de 2009

Frenesi

Apenas para inflamar sua loucura,
sua sensibilidade, sua paixão,
sua essência...




Muita luz na sua semana!
Claudia.

sábado, 22 de agosto de 2009

Saúde em Doses Musicais


Eu tenho lido vários artigos falando sobre a utilização da música como remédio para o tratamento de algumas doenças. Alguns médicos receitam doses controladas de audição musical com hora marcada - como uma pílula ou um xarope. Pesquisas apontam que o processo funciona e tem mostrado que opções mais saudáveis, sem drogas, podem ser usadas na procura da cura de uma doença.


Hospitais que usam o método têm mostrado resultados animadores e surpreendentes, como o caso em que crianças com câncer ouviram por meia hora a "Primavera", do compositor italiano Vivaldi, e tiveram melhora no ritmo de batimentos cardíacos, na frequência respiratória e na sensação de dor, diminuindo assim o uso de sedativos e de remédios.

Na UTI de outro hospital, foram instaladas caixas de som que tocavam música erudita, sons da natureza e temas calmos durante o dia. Depois de um ano, o consumo de sedativos e tranqulizantes caiu 40%, uma porcentagem animadora.





A música tem mostrado excelentes resultados em doenças típicas da "civilização", como a ansiedade, depressão, insônia e também hipertenção arterial e arritmia cardíaca. Vera Brandes, diretora do programa de pesquisas com música e medicina da Universidade Médica Privada Paracelsus, em Salzburgo, na Áustria, é considerada a primeira farmacologista musical. Ela pesquisou diferentes estilos musicais e encontrou as partes "ativas" que funcionam para o tratamento de doenças. Os pacientes que participam da pesquisa de Brandes recebem um tocador de MP3 com as músicas que devem ser escutadas nos horários certos. É como tomar antibióticos, em que o "timing" é fundamental para o sucesso do tratamento.


A própria Vera Brandes descobriu o poder da música depois de um acidente de carro quase fatal. Ela quebrou duas vértebras próximas da medula espinhal e os médicos disseram que ela teria que ficar imobilizada entre 10 e 14 semanas. Brandes estava dividindo o quarto com um monge budista que recebia visitas diárias dos colegas, também monges, que ficavam entoando cânticos. Depois de apenas 15 dias, uma ressonância mostrou que a espinha de Vera Brandes estava curada. Os médicos ficaram espantados. Depois da alta, a pesquisadora começou a estudar o poder de cura através da música. A doutora Brandes tem um site para divulgar seus métodos, pesquisas e resultados. (www.sanoson.at)

É realmente um assunto fantástico para reflexão. Já se ouviu falar bastante do efeito da música em plantas, seres vivos e sensíveis que reagem às vibrações que uma canção emana, mas o efeito como medicamento nos seres humanos é uma coisa que começa a ser levada mais sério.


No estúdio onde costumo ensaiar, vejo regularmente senhores que trabalham em outras profissionais mais "normais", como advogados, médicos, dentistas, vendedores, etc., e que se juntam para tocar durante três ou quatro horas, uma vez por semana. Isso serve como uma terapia. Eles tocam o que gostam, independentemente do estilo musical, estão se divertindo de uma maneira saudável, aliviando a tensão do dia a dia sem pílulas ou qualquer outro tipo de droga. A música é muito mais poderosa e esclarecedora do que se imagina, é muito mais do que diversão.
( por Andreas Kisser, colunista do Yahoo! Brasil )



Pesquisa sobre os efeitos terapêuticos da música
Que a música exerce um efeito sobre as pessoas é fato há muito conhecido. Mas o modo como se dá esse efeito psicofisiológico foi pouco analisado até o momento. Com base no ponto de vista cronobiológico, a pesquisa dos efeitos da música recorre ao conhecimento neurobiológico, endocrinológico, fisiológico, psicológico e sociológico para explicar de modo abrangente as reações das pessoas aos estímulos musicais. A cronobiologia, no sentido da regulação biológica, dedica-se não apenas aos ciclos psicofisiológicos do corpo, mas também às informações biológicas que podem ser encontradas na música. Conhecendo essas relações de interdependência, a pesquisa dos efeitos da música tem o objetivo de elaborar aplicações terapêuticas qualificadas a partir de determinados tipos de música.
Agora é só se concentrar e relaxar...


;D
Boa noite!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Embalagem de vidro volta às lojas


Indústria retoma produção até de mamadeiras de vidro, aproveitando debate sobre supostos problemas no uso do plástico

Em setembro, retornam ao mercado as mamadeiras de vidro fabricadas no Brasil. Elas tinham desaparecido das gôndolas. Os modelos encontrados eram importados, já que a versão em plástico era a preferida do consumidor. A indústria líder do setor de embalagens de vidro no País, Owens-Illinois, associou-se a um laboratório para a investida. É uma primeira ação para aproveitar a crescente onda internacional que discute o uso de embalagens de plástico por causa da presença do elemento Bisphenol-A. Há uma discussão entre especialistas se essa substância pode provocar danos à saúde.

As mamadeiras de plásticos e derivados já foram proibidas no Canadá por causa dessa discussão, que vem crescendo e esquentando há dois anos tanto na América do Norte quanto na Europa. Aliás, não só elas. Outras embalagens da indústria do plástico estão na berlinda por serem usadas para alimentos e bebidas. Nos EUA, 20 dos 50 Estados americanos discutem o tema. Dois deles, Illinois e Minnesota, já aboliram.

Lucien Belmonte, superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas do Vidro (Abividro), reuniu, somente nos últimos dois meses, mais de 40 artigos publicados nos principais veículos estrangeiros sobre o assunto. "É uma briga de proporções semelhantes à que acabou provando os danos do amianto", diz ele. "Não duvido nada que, se continuar nesse caminho, vá se descobrir que o atacante Ronaldo não consegue emagrecer porque mamou muito em mamadeiras de plástico." Entre os estragos do Bisphenol-A estaria a obesidade.

No Brasil, o assunto ainda está fora dos holofotes. Mas está presente nos bastidores da indústria petroquímica. Aliás, dizem os defensores do vidro e de outros materiais como cartonados e alumínio, a poderosa indústria ligada à cadeia de produção de plástico não tem interesse no debate sobre o assunto. Mais de 50% das embalagens de produtos nas indústrias de alimentos, bebidas, cosméticos e farmacêutica é feita com derivados de plásticos. O custo menor é o principal apelo para a indústria.

"É uma discussão recorrente há dois anos, mas não se tem nenhum estudo científico conclusivo", diz Francisco de Assis Esmeraldo, presidente da Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), uma entidade mantida pelas empresas do setor de plásticos. "O Bisphenol-A é utilizado basicamente na linha de policarbonatos, que atende a produção de mamadeiras. É um material que está na lista positiva da Anvisa (Resolução 105, que normatiza o que pode entrar em contato com os alimentos)", defende Esmeraldo.

Com ou sem adesão à discussão, há também uma discussão sobre as preferência do consumidor. Os fabricantes dizem que têm pesquisas demonstrando a preferência pelas embalagens de vidro. Mas essa suposta preferência não corresponde à presença nas prateleiras dos supermercados. O maior entrave é o custo. O vidro é pesado e tem risco de quebra. Logo, pede gastos maiores com logística e transporte.

"Para embalar vegetais, o vidro fica 30% mais caro do que as latas de flandres, principalmente porque existe o custo de rotulação e tampa, que a lata dispensa", conta Odilon de Oliveira, diretor de marketing da Conservas Olé, empresa familiar com 40 anos de mercado, que há dois anos inovou no segmento ao adotar o vidro na linha de ervilhas e milho. Com a estratégia de diferenciação, ele dobrou sua participação de mercado e obrigou três concorrentes a seguir a iniciativa. "Temos outros projetos encaminhados, só depende de viabilizá-los economicamente para chegar com preço competitivo no ponto de venda."

Pesquisa com 3 mil consumidores de nove países, entre eles o Brasil, encomendada pela multinacional Owens-Illinois, mostra a preferência do consumidor por vidro. Segundo a Owens-Illinois, 91% dos consumidores preferem alimentos em embalagens de vidro. Mesmo assim, apenas 10% dos alimentos hoje são embalados em vidro no mercado nacional.

A percepção de qualidade está muito associada à transparência que exibe o produto. Isso faz com que a indústria o utilize em categorias premium e acaba cobrando mais por isso. "Em dois anos, cresceu 30% a procura de vidro por fabricantes de produtos orgânicos", conta Rildo Lima, diretor de vendas e marketing da Owens-Illinois. Essa boa imagem ajuda o crescimento do setor que, no ano passado, atingiu 1,1 milhão de toneladas, 10% em relação a 2007.

A Owens-Illinois investiu em um sofisticado programa de engenharia, semelhante ao da indústria automobilística, e montou um laboratório de design para desenvolver moldes exclusivos. Em menos de cinco anos, fez 250 projetos. Tenta também eliminar entraves às embalagens de vidro, como manter a resistência e reduzir o peso. Passou a fabricar para a Coca-Cola garrafas de 290 ml retornáveis com 28% menos vidro e, portanto, mais leves. (Por Marili Ribeiro, 16/08/09)

Fonte:
Jornal O Estado de São Paulo

A cafeteria Starbucks adotou copos de papelão há anos, face à consciência ecológica da empresa.
Lembro-me que, quando criança, os pratinhos e copinhos das festinhas de aniversário eram confeccionados em material cartonado, com motivos diversos, coloridos e alegres. Espero que, assim como as embalagens de vidro, também retornem. O meio ambiente agradece!

Claudia.

domingo, 16 de agosto de 2009

O lúdico, onde a realidade relaxa



Deus me livre de me perder da criança que habita em mim, ela, que mantém vivo meu lado lúdico, leve e criativo, inspirou a postagem de hoje.
O cenário: Final Fantasy;
O personagem: Vincent Valentine.


Vincent, cujos acontecimentos do passado conduzem sua personalidade enigmática e dual, que oscila entre o bem e o mal, o existir e o desistir.
Em tempos confusos, de profunda inversão de valores, somos também herdeiros de um ambiente ambíguo e manipulador, às vezes de forma involuntária, outras com intenções extremamente dolosas e
irresponsáveis.
Também nos vemos divididos entro o certo e o errado, pois, constantemente, somos surpreendidos com a benevolência diante de determinados comportamentos e atitudes totalmente contrários aos princípios e aos objetivos da humanidade. Quem dera pudéssemos deixar vir à tona essa fera interior, tal qual um protesto em socorro, que se materializa no combate a aquilo que nos agride, fere, contamina, assusta e imobiliza.
Uma ótima semana!
Claudia.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Lado Colorido do Monocromático... e Vice-Versa



Monocromático
Não se iluda com minha
aparente ausência de cor.
Tal como uma folha em branco
aguardando ser povoada,
ela existe para dar asas à sua imaginação.
Meus tons são de aquarela,
meus temas são inúmeros,
meu horizonte é o infinito.


- Claudia Coutinho -




Apenas porque a beleza do monocromático está nas cores,
ou será o contrário?...



;D

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Altos e Baixos, por Lula Queiroga

 



"... topo tudo pra chegar no primeiro lugar, que eu nem sei onde é, mas deve ser melhor do que aqui..."
Grande Lula Queiroga!!! A letra da música "Altos e Baixos" é perfeita. Nesta sociedade onde tudo e todos são descartáveis, tema mais contemporâneo impossível.


"Eu tô botando dúvida
Eu tô botando defeito
Eu tô prestando pra nada
Tô ficando obsoleto de mim
Ficando absolutamente não afim

Eu tô na crista da onda
Eu tô fazendo sucesso
Tô no topo do cristo
Sou o motor do progresso
Topo tudo pra chegar no primeiro lugar
Que eu nem sei onde é, mas deve
Ser melhor do que aqui

Eu fico frio de medo
Eu fico cheio de dedo
Eu tô prestando pra nada
Tô querendo me livrar de mim
Eu fico transparentemente não afim

Eu sou o herói do momento
Eu sou a capa da veja
Eu sou o tampa de crush
Sou a loura da cerveja Schin
Eu sou a nova coqueluche do inverno
Pobre feliz de mim

Eu fui tirado do time
Tô em regime de fome
Eu tô prestando pra nada
Tô perdendo a validade de mim
Eu fico aparentemente não afim

Eu tô nadando em dólares
Eu fiz o gol da vitória
Eu sou o centro da história
Eu sou o aço da Votorantim
Eu sou Jesus tirando férias no inferno
Pobre feliz de mim."


http://www.lulaqueiroga.com.br/

;D
Claudia.

domingo, 9 de agosto de 2009

...



"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho."
(Mário Quintana)

Uma nova semana se inicia.
Se tiver vontade…
Cante,
Dance,
Pule,
Chore,
Coma chocolate,
Visite um amigo,
Ouça música,
Escreva uma carta,
Vá ao cinema,
Aposte num novo começo,
Saboreie um vinho,
Tome banho de chuva,
Pense diferente,
Ouse,
Seja você,
Seja feliz!!!

Afinal, cada um sabe a sua estrada para o céu!

Feche os olhos e sinta a música... as imagens estão em você...



Tenha uma ótima semana!
Claudia.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Dança de Irina Akimova: Hoola Hoops


A dança é o universo harmônico entre ritmos, pessoas, corpos, instrumentos, música e cultura.
Através dos movimentos, o estímulo à...
Liberdade de expressão...
Auto-estima...
Consciência dos próprios potenciais...
Respeito ao próprio corpo...
Superação de limites...
Delicadeza de gestos...
Leveza...
Sensualidade e...
Flexibilidade.

Irina Akimova está aí para comprovar...

A todos uma ótima noite!
Claudia.

domingo, 2 de agosto de 2009

STOP a Destruição do Mundo



O patrimônio de uma sociedade, de uma nação é soberano e intransferível. Ele constitui um dos elos da grande corrente chamada Terra. Preservando o que é nosso estaremos assegurando o que é de todos. Não é uma questão de ideologia, de paixão ou de modismo. É uma questão de responsabilidade, compromisso e bom senso. Entretanto, para que os trabalhos nesse sentido logrem êxito, o primeiro passo é cuidar da saúde psíquico-emocional do indivíduo, cujas ações refletem diretamente na sociedade na qual está inserido.

Hoje gostaria de realizar um chamado à consciência e à ação, através do brilhante trabalho idealizado pela “Associação Stop a Destruição do Mundo”, fundada em Paris em 1992, pela psicanalista e escritora Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco, que reuniu um grande grupo internacional de indivíduos e instituições dedicados à preservação da vida humana e da natureza. Conforme descrito no site http://www.stop.org.br/ , “a principal orientação científica e filosófica usada pela STOP é a do psicanalista, filósofo e cientista social, Norberto Keppe, criador do método da Psicanálise Integral ou Trilogia Analítica e autor de mais de 30 obras sobre a psico-sociopatologia. Seus objetivos são promover a conscientização em massa da causa psico-sociopatológica dos problemas da nossa era e fornecer mais ferramentas a quem queira trabalhar para sua solução. Não só brecar a destruição, mas melhorar a qualidade de vida dos seres humanos, da sociedade e do planeta como um todo.”

Conscientização

Imagine-se o leitor numa casa cheia de objetos jogados, muitas coisas em desordem, sujeira, peças quebradas e vazamentos, porém, na escuridão. Você não conseguirá ver bem o que existe dentro dela e poderá pensar que tudo está em ordem, sem maiores motivos de preocupação. Se a iluminarmos gradualmente, veremos, pouco a pouco, que a situação era pior do que parecia à primeira vista. Muito trabalho seria necessário até colocá-la em ordem. Assim é o nosso interior psicológico.

Outro exemplo: imaginem os senhores que estão no cinema assistindo a um filme qualquer - mas a imagem projetada está turva, sem foco. Poderemos ver figuras que se movimentam, algumas cores, mas sem nitidez; muito do filme será perdido.

Caberá a um técnico colocar lâmpadas adequadas no projetor e, gradualmente, regular o seu foco, até que a imagem passe a ser mais nítida na tela. Assim é o tratamento analítico: a consciência é a luz e o analista é o técnico.

A análise age de maneira semelhante à da lâmpada: ela tem a função de iluminar a nossa consciência, de clareá-la, para que possamos perceber melhor tudo o que nela existe. O analista é quem facilita esse processo.

Mas, se a visão for mais clara, veremos tudo com mais nitidez: tanto o que é bom, belo e verdadeiro, bem como os erros e problemas, tanto em nós, como nos outros, e na própria sociedade. Na Psicanálise Integral, o termo consciência não tem significado religioso, moral, não depende dos costumes e nem tem a conotação de conhecimento simplesmente.

Para Keppe: “Consciência é um fenômeno intermediário entre sentimento e intelecto, dependendo dos dois, para se fazer valer — do primeiro (o sentimento) como base e do segundo (o intelecto) como sua manifestação. Porém, ela constitui sempre a junção de ambos, para formar um terceiro, que já não é nem um e nem outro, mas a virtude dos dois em uma só ação tríplice, de poder e realização. A consciência constitui uma janela aberta entre o ser humano e a transcendência” (O Reino do Homem, Vo1.II, pág. 285, Norberto R. Keppe).

Segundo Keppe, a consciência é ligada à ética e o indivíduo consciente é, automaticamente, responsável, pois a percepção dos erros e do mal nos impede, também, automaticamente, para a correção dos mesmos.

Muitas pessoas têm medo da percepção de erros e problemas e tendem a “turvar” a própria consciência. Seria como colocar uma barreira na frente dos olhos, para não se enxergar o que não se quer ver. O que não gostamos de perceber, tentamos esquecer, INCONSCIENTIZAR (tirar do campo da consciência), pois cremos, invertidamente, que o não conscientizado não existe e não nos causa danos. Sentimos como se os problemas só existissem a partir do momento em que os admitimos.

Enquanto nós escondermos da consciência o que nos é desagradável, nós não vamos nos desagradar de nada.

Mas, se colocarmos uma barreira diante dos nossos olhos, também não veremos mais o que é bonito. É o que acontece com a nossa vida psíquica — acabamos por nos cegar para a beleza que existe na vida — isso porque, pela inveja, queremos deixar escurecer a luz de nossa consciência, que também nos mostra o que é falho.

A esse resultado chamamos de ALIENAÇÃO. O ser humano, por ter medo de ver os problemas que existem na sociedade e em si mesmo, acabou por se alienar totalmente, a ponto de a sociedade humana viver numa outra dimensão, que não é a verdadeira. Note que o problema não vem de um inconsciente recalcado, como sugeriu Freud, mas é o resultado da atitude de recalcar a consciência, ao que Keppe chama de INCONSCIENTIZAÇÃO (ou alienação).

Com essa descoberta, Keppe contradiz a teoria do inconsciente de Freud, que acreditava haver no psiquismo humano um depositário de impulsos sexuais de vida (Eros) e de morte e destruição (Tanatos). Keppe afirma que não existe um inconsciente, mas uma atitude de inconscientização, o que é muito diferente.

Muitos pensam: “longe dos olhos, longe do coração”, “quem não vê os problemas, não sofre”. Mas isso é um enorme engano.

Quanto melhor nossa visão, mais enxergaremos os erros que precisam ser corrigidos, e com isso tornaremos nossa vida cada vez melhor.

Um artista necessita ver muito bem — assim corrigirá todas as imperfeições de sua obra. O mesmo devemos fazer conosco e com a sociedade em que vivemos. Precisamos gostar de ver nossos problemas, assim poderemos corrigi-los e tornar nossa existência cada vez mais fácil e mais bonita. É necessário deixar a luz da consciência iluminar nosso campo de percepção, a fim de captarmos o que está doente e errado.

O grau de equilíbrio da pessoa é proporcional ao grau de consciência que ela aceita ter. O que acontece frequentemente é que o indivíduo, ao começar a ver melhor, invertidamente acredita que está ficando pior, pois está percebendo mais problemas ao seu redor e em si mesmo do que antes.

Por exemplo: o cliente que começa a se queixar de que a sua família não é tão boa e perfeita quanto imaginava — que seus filhos são preguiçosos e mal educados e a mulher fútil e alienada — certamente, através da análise começou a notar que ele próprio não era tão bom e tão produtivo quanto acreditava, e pode projetar em quem lhe é mais próximo as causas dos problemas que passou a perceber.

Sente-se mal, pois acredita que todos estão piorando, e não que está só percebendo que ele e sua família não são “tão” bons quanto pensava, e muito tem que ser melhorado. Porém, essa nova compreensão do mundo lhe é extremamente necessária para que comece a corrigir os males que, escondidos, colocam em risco a sua felicidade e a de todos.

Enquanto a pessoa não perder o pavor que tem da consciência (da luz), não conseguirá se desenvolver. Tentarei exemplificar: uma cliente, a quem chamarei de V.L., levava uma vida alienada e estagnada. Sempre trabalhara como empregada, em maus empregos: era infeliz, triste, angustiada. Ao iniciar sua Empresa Trilógica, onde todos os que trabalham são sócios proprietários e não têm patrões, automaticamente foi obrigada a usar mais sua consciência, passando rapidamente de uma posição dependente e atrasada a uma situação de lucidez e atividade. Foi somente assim que, tendo desenvolvido para melhor sua estrutura psíquica e adquirido mais consciência, pôde perceber que havia praticamente jogado fora sua vida, ficando tão alheia a tudo.

Sua reação foi negativa — chorava muito, ficou ansiosa e deprimida, pois só agora ela estava percebendo que a vida que levava era um desperdício — o que antes achava perfeitamente normal e certo, agora era razão para vergonha e arrependimento.

Note a inversão de V. L. — ela deveria ficar contente, pois agora estava tão melhor, tão mais equilibrada, que podia perceber seus enganos, o que antes não percebia.

Portanto, só haveria razão de contentamento de sua parte, e não de desespero, pois agora, sim, estava podendo realizar o que antes não podia.

O trabalho certo, com uma finalidade boa, bela e verdadeira, traz muita consciência de erros às pessoas, razão pela qual o ser humano trocou a realização pela alienação. Na língua inglesa, as palavras realização e realizar (realization; to realize) têm dois sentidos: o de entendimento total, compreensão, e o de realização, ação, sabiamente mostrando que somente quem realiza tem consciência (only those who realize, realize) e vice-versa.

"ABC da Trilogia Analitica", Claudia Pacheco

O criador nos abençoou com este maravilhoso Planeta. Que direito temos de destruí-lo e comprometer o equilíbrio e a evolução das gerações futuras? Será que nós, "criaturas civilizadas", estamos nos tornando insanos e não nos apercebemos?

Obrigada, amiga Luna, por apresentar-me ao maravilhoso trabalho da Associação.

Uma ótima semana a todos!
- Claudia Coutinho -